Roteiro de 10 dias em Itália (Ligúria e Toscana) – Parte 2

Em Julho de 2018 fizemos uma fantástica viagem de 22 dias, que nos levou de Marselha a Florença, passando por alguns dos lugares mais incríveis que já visitamos. Reservamos 12 dias para o sul de França (região da Provence-Alpes-Côte d’Azur) e 10 dias para Itália (regiões da Ligúria e Toscana).

Este artigo (Parte 2) é o segundo da série Itália e será dedicado aos dias 4, 5 e 6 da nossa viagem, que se dividiram pelas regiões da Ligúria e da Toscana.

Na Parte 1 escrevemos sobre a surpreendente Génova e sobre as belíssimas Rapallo, Camogli e Portofino. Lê aqui!

Na Parte 3 escrevemos sobre a imponente Florença, e medieval Siena e as mais bela vilas da Toscana. Lê aqui!

Também podes encontrar as nossas aventuras pelo sul de França aqui.

 

Fica agora com a Parte 2 do nosso Roteiro de 10 dias em Itália (Ligúria e Toscana):

Dia 4 – Cinque Terre (as cinco aldeias: Monterosso al Mare, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore)

Chegamos a Manarola mesmo a tempo do anoitecer no terceiro dia desta nossa viagem em Itália e ficamos deslumbrados. Tínhamos em mente aproveitar o 4º dia da nossa viagem para visitar as restantes quatro vilas, mas não resistimos a ir novamente a Manarola.

Percebemos agora o frenesim à volta deste lugar. A grande proximidade de cinco antigas vilas piscatórias, que preservam a imagem das suas construções, banhadas por águas quentes e cristalinas e que trabalham muito bem a oferta turística formam um cocktail perfeito para ir saboreando ao longo do dia. Para terminar a tarde, nada melhor que um mergulho nestas águas, já com o sol a desaparecer e a praia (quase) só para nós.

Olhando a cada vila isoladamente, diríamos que nenhuma tem o encanto de Camogli ou de Portofino. Contudo, a experiência global da visita a Cinque Terre é maravilhosa.

Vais poder descobrir qual a nossa aldeia preferida, quais os melhor sítios para tirar aquela foto fantástica, qual o melhor local para dar uns mergulhos, entre muitas outras coisas, na publicação que dedicaremos inteiramente a estas cinco aldeias.

 

Dia 5 – Pisa e Lucca

Num rápido salto a Pisa para deixar as mochilas e para almoçar, fomos congratulados com a seguinte conversa, no sítio onde compramos sandes: “Oh, do you speak English? You look like Italians. Where are you from?”. “Portugal”, respondemos nós. “What is your name?” Para registar o pedido, o Pedro responde o seu nome e o homem, não percebendo bem, sai-se com: “You look like Deco, remember Deco? For me, you’re Deco!” (Oi? Ahah. Seguiu-se uma breve conversa com eles, que eram super engraçados e boa onda e o almoço que nos proporcionaram, italian style, sandes de presunto com queijo e pimentos grelhados, ingredientes da Toscana, estava delicioso.)

Seguimos depois para Lucca, que apresenta o seu centro histórico totalmente incluso numa grande e impressionante muralha defensiva (quer em perímetro, quer em altura). Adoramos a nossa caminhada pelas estreitas ruas com casas antigas de cores fortes e pelas praças amplas com igrejas imensamente trabalhadas. Funny fact sobre Lucca: fomos encher a nossa garrafa com água de uma fonte pública. Qual não é o nosso espanto quando provamos a água e é água com gás!

 

Dia 6 – Pisa e Florença

Bem, a noite do dia 5 em Pisa foi, numa questão de 3 minutos, de noite magnífica com temperatura muito agradável e imensa gente a jantar em esplanadas para um cenário de chuva intensa, trovoada e toda a gente a correr, com os seus pratos na mão, para o interior dos restaurantes. Só visto!

A parte boa da nossa descomunal molha foi que à meia noite não havia vivalma perto da Torre de Pisa (sim, nós fomos lá!). Pelo contrário, na manhã do dia seguinte, quando lá regressamos, encontramos um mar de gente a mexer os braços de forma engraçada, na tentativa de tirarem a típica foto a empurrar a torre (e nós também tiramos… ups).

O preço da subida à torre é ridiculamente alto e as filas intermináveis. Optamos por dar uma volta pelas muralhas, que oferecem uma vista porreira sobre a cidade e os jardins das casas. Portanto, Pisa acabou por ser uma boa surpresa. Tínhamos apenas altas expectativas para a Praça dos Milagres (na qual está a Torre), que foram correspondidas, e acabamos presenteados com uma cidade serena, com edifícios tão ou mais bonitos que muitos que são as referências de outras cidades e na qual é possível caminhar tranquilamente, sem o alvoroço das grandes cidades turísticas.

Por todos os motivos, esta cidade reforçou (literalmente) o que esta viagem nos tem vindo a ensinar, que “Viver não é esperar a tempestade passar, é aprender a dançar na chuva.”

Seguimos viagem para Florença e mal chegamos fomos comer gelados, os melhores que comemos na vida! Falar-vos-emos mais sobre esta cidade na próxima publicação, que conta os últimos 4 dias desta nossa viagem por terras italianas.

 

Em baixo encontras um mapa com os pontos que visitamos em França. Os corações indicam os nossos locais favoritos!

 

Um dia vemo-nos por aí!

R&P

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